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O sexo “frágil” nas Olimpíadas

Por Ana Domingos - assessora do Administrativo Financeiro

Não é de hoje que as mulheres são taxadas como frágeis perante a sociedade. Nas Olimpíadas não foi diferente. Os Jogos Olímpicos tiveram início em 6 de abril de 1896 na Grécia antiga com a participação de 241 pessoas, nenhuma delas era mulher. O criador das olimpíadas era contra a participação das mesmas nos jogos.

Em um mundo machista, as mulheres representavam as donas de casa, onde sua função era cuidar dos filhos. Tendo um papel insignificante em outras questões que aconteciam na sociedade. Tanto que, o fundador dos jogos olímpicos, mais conhecido como Barão de Coubertin, tinha uma frase que definia sua insatisfação com a participação do corpo feminino nos jogos: “É indecente ver mulheres torcendo-se no exercício físico do esporte”. Essa frase famosa, surgiu justamente em um momento histórico, que foi quando as mulheres tiveram as primeiras aparições nos jogos, em Paris, no ano de 1900.

Você deve estar se perguntando: Depois de todo esse processo e inclusão nos jogos no fim do século XIX, as mulheres conseguiram ganhar mais espaço nos jogos? A Resposta é não! Para se ter ideia, as mulheres foram ganhando espaço com a inclusão de outras nos setores administrativos do Comitê Olímpico Internacional entre o fim da década de 70 e início da década de 80, tendo-se o aumento na participação dos jogos.

Um exemplo dessa desigualdade, ocorreu na delegação brasileira dos jogos de 1964, coincidentemente em Tóquio, no qual, a brasileira Aída dos Santos foi a única mulher presente na delegação, ficando em quarto lugar no salto em altura e, sendo contra a algumas situações do Comitê Olímpico, Aída foi cortada da seleção nos jogos de 1972.





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