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ISSO NÃO É FAKE NEWS


por Matheus Gândara - Assessor de Comunicação


Você com certeza já deve ter recebido/visto ou até mesmo compartilhado alguma Fake News. Pois bem, no post de hoje iremos falar um pouco de como essas notícias falsas receberam essa denominação e de como elas têm atormentado a vida principalmente dos jornalistas.


O termo Fake News não possui uma data certa de origem, mas desde muito tempo tornou-se comum escutar falácias com intuitos de denegrir alguém ou algo, mas esse tipo de prática ficou popularmente conhecida como Fake News em 2016, quando eleitores de Donald Trump compartilhavam veementemente notícias falsas sobre a candidata Hillary Clinton.


Fake News


As mais famosas

Grande parte das notícias falsas envolvem famosos e pessoas notórias, que por terem maior visibilidade na mídia, tornam-se alvos de acusações, críticas e perseguições virtuais. Além disso, destaca-se também a presença de várias situações inusitadas, com intuito próprio de chamar atenção da massa.

Obama e Hillary Clinton terroristas

Donald Trump em 2016 declarou que Obama e Clinton eram “cofundadores” do grupo terrorista Estado Islâmico (EI). A afirmação não teve referência alguma e foi usada como arma de Trump para conseguir influenciar os eleitores na época.

A magia negra em Guarujá

Em 2014, uma moça chamada Fabiane Maria de Jesus, foi brutalmente linchada em um bairro de Guarujá, após ser confundida com um retrato falado de uma mulher que era acusada de praticar magia negra na cidade. Esse retrato foi bastante compartilhado pela cidade sem embasamento nenhum, e acabou terminando com essa tragédia.

Questões de saúde pública

Com a volta de alguns movimentos antivacinação, a utilização de propagandas e postagens em redes sociais desses grupos contra as vacinas têm aumentado com o passar do tempo, promovendo na maioria das vezes informações falsas para o público, a fim de provocarem uma total reprovação às vacinas. O Ministério da Saúde teve de promover em contrapartida, diversos materiais a serem divulgados nas redes para estimular a campanha à vacinação em casos como o de alto surto de Sarampo no fim de 2018.


Como combater/evitar

O combate às Fake News é algo bastante difícil, visto que os mecanismos de produção e a forma de veicular as mensagens, na maioria das vezes, são bastante eficientes. Para quem utiliza bastante da internet, recomenda-se ser bastante atento para com as postagens e nunca divulgar ou repassar algo duvidoso. A Revista Piauí, em parceria com a Fundação Getúlio Vargas e com a rede um Brasil, lançou em 2015 a Agência Lupa, através do qual é possível pesquisar conteúdos nacionais e internacionais, sendo estes posteriormente classificados em verdadeiro; verdadeiro, mas; ainda é cedo para dizer; exagerado; contraditório; insustentável; falso e de olho. Recomenda-se também Boatos.org e “Aos fatos”, sites formados por jornalistas confiáveis e que analisam todo tipo de conteúdo.



Gráfico Fake News - Aos Fatos


E aí, curtiu? Mantenha-se sempre atento às informações que você lê/recebe!!!

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